Eu tentei. Fiz que não era comigo. Que talvez realmente fosse melhor deixar pra lá. O que afinal vou ganhar com isso? Mas não me contive. Tive que escrever.
Dois amigos e eu fomos a um evento promovido por alunos do curso de Eventos na faculdade em que estudo na última quinta (24/4) no horário do intervalo. Chegando lá, tinha uma banda tocando sertanejo, uma galera reunida e um freezer cheio de Red Bull. Nós ficamos de olho na bebida, e assim que ela foi liberada, não pensamos duas vezes em pegá-la. Já na metade da lata, percebemos que as três estavam com validade vencida desde o dia 10/4 e fomos tomar satisfação com a moça que as distribuiu. Aí, começou a novela.
A resposta dada pela menina (mocinha mesmo, 18 anos) é que ela não poderia fazer nada a respeito, que nos daria outra lata dentro do prazo de validade e que - pelo amor de Deus - não postasse nada nas redes sociais. Vi que daquele mato não sairia cachorro, muito menos solução, então comecei a pensar em outra alternativa.

Nessa altura, toda minha turma já estava sabendo do caso e ficaram com a opinião dividida: uns mandaram-me esquecer, outros achavam que eu deveria fazer algo, teve um que até tomou um gole da bebida em solidariedade (valeu, Valu!). Mas terminada a aula, resolvi que era melhor tomar uma providência, nem que seja ligar pro SAC.
E foi o que fiz hoje. E não fui atendida. Então, mandei um e-mail no campo Fale conosco do site, e recebi resposta automática de que o e-mail foi enviado. Agora, estou aguardando resposta.
Mas para que toda essa história? Eu não culpo à menina por distribuir energético vencido, nem (muito) ao professor pela resposta dada, mas à marca de energéticos mundialmente conhecida por agir de má fé. Como está escrito na lata VENDA PROIBIDA, pude chegar a conclusão que a Red Bull quis se livrar do lote vencido, por isso, fez distribuição gratuita. Belo modo de se conseguir mais compradores, não é?

A pedido da jovem de 18 anos, não postarei este texto nas redes sociais. Mas meu descontentamento também não foi resolvido pela frase: "não posso fazer nada."
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